La poesia è
nascosta nelle parole
di
Manoel de Barros
La
poesia è nascosta nelle parole, è tutto quello che so.
Il mio destino è non capire quasi nulla.
Sul niente possiedo profondità.
Non coltivo connessioni con il reale.
Per me forte non è chi scopre l’oro.
Forte per me è chi scopre cose
insignificanti: del mondo e nostre.
Il mio destino è non capire quasi nulla.
Sul niente possiedo profondità.
Non coltivo connessioni con il reale.
Per me forte non è chi scopre l’oro.
Forte per me è chi scopre cose
insignificanti: del mondo e nostre.
Per
questa piccola frase mi hanno eletto imbecille.
Mi sono emozionato e ho pianto.
Ho un debole per gli elogi.
Mi sono emozionato e ho pianto.
Ho un debole per gli elogi.
A
poesia está guardada nas palavras – é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
BARROS, Manoel. Tratado
geral das grandezas do ínfimo. Rio de Janeiro: Record, 2001.
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